Revolução da Consciência

música inspirada em Geraldo Vandré – Pra não dizer que eu não falei das flores.

Eu vim de outros tempos

para ensinar uma lição

Por isso amigo

preste muita atenção

Nas casas, nos bares

sempre a mesma discussão

Trago então uma mensagem

nesta bela canção

——-Refrão————

Evolua, evolua, evolua

Revolução da consciência

Evolua, evolua, evolua

Acredite na ciência

————————-

A hora é agora, não vou retroceder

Por favor não me ignora, isto vai acontecer

Mas não, não se apavore, estou aqui com você

Venha me devore, que você vai entender

—-Refrão—–

As cidades e os campos cheios de aflições

Uma triste verdade, decididos corações

Juram uns aos outros de morte, ele sim, ele não

Acreditem senhores, no futuro da nação

—–Refrão—–

Antes de vir embora, ele me fez prometer

Que quando chegasse a hora, eu salvaria você

A hora é agora, dou meu sangue por você

Mas não, não se apavora, isso tem que acontecer

—–Refrão—–

Políticos badalados, amados ou não

Vamos de peito aberto, isso é revolução

Militares armados, nos congressos estão

Tecem uma nova verdade, porque lhes dar razão? (PORQUE???)

—–Refrão—–

Tanta gente passa necessidade, sem ter o que comer

Fraternidade e irmandade, só queremos viver

Eles escondem a verdade, de mim e de você

Liberdade e igualdade, não é preciso escolher

—–Refrão——-

Estamos de volta nas ruas, não somos peões

Somos todos soldados, querendo ou não

Seguimos lutando, sem armas nas mãos

Respeitando as diferenças, somos todos irmão

Para essa gente que mente, seu sangue no chão

Só marchamos pra frente, isso é revolução

Nas ruas cantamos, uma bela canção

Nós não aceitamos, esta nova versão

——Refrão——–

Não, não vou embora, por não concordar com você

Minorias há de sobra, e aqui não vão sofrer

Respeite ou cale a boca, opine sem ofender

Não diga que eu sou louco, eu só quero viver

—–Refrão———

Em Busca da Joia da Verdade

Prefácio

Há muito tempo atrás, nos primórdios da humanidade, todos os sábios, filósofos e místicos, receberam um chamado. Não se sabe se foi algo divino, se foi uma observação no céu, posição das estrelas, das constelações, intuição, observação dos acontecimentos passados, presentes e futuro, mas de alguma forma, os que conseguiram decifrar a mensagem, sabiam onde deveriam ir. O lugar, era algo no meio do caminho entre dois continentes, entre o ocidente e o oriente, em alguma parte do Oceano Índico. Sabe-se também que esse ponto de encontro, é um ponto exato entre o continente ocidental a esquerda, a ilha do continente oriental a direita, uma ilha pouco habitada abaixo e um mar que provavelmente chega a um continente acima, provavelmente na divisa e nos países em guerra entre os dois continentes. Hoje não existe mais nada ali, mas algumas versões da lenda contam que ali havia uma ilha, que ninguém sabe explicar como e porque não existe mais, e também diziam que este foi o único acesso a essa ilha de que se tem registro na história, se é que podemos chamar as estórias contadas de boca a boca de história, muito menos de registro histórico. A outra versão, que faz um pouco mais de sentido, mas não muito mais, diz que esses sábios se encontraram em centenas de embarcações e que ancoraram umas ao lado das outras, e que trafegavam livremente entre as embarcações para conversar com todos. Ali, naquele pequeno arquipélago de barcos, não havia fronteiras, não havia nações, todos estavam ali por um mesmo propósito, e eles sabiam muito bem qual era.

Depois de muito trafegarem e de terem conhecido todas as pessoas do lugar, elegeram um mensageiro, o que eles sabiam ser o mais confiável, que por coincidência ou não falava a maioria das línguas, o que era importante, pois tinha gente dos mais diversos lugares, mas não mais importante do que ser confiável, essa qualidade era a mais importante de todas, pois o que iriam fazer ali dependia de que a mensagem de cada sábio fosse seguida à risca, sem nenhuma alteração e algumas versões da lenda contam que tinha gente até mesmo do novo mundo, que ainda nem tinha sido invadido pelos colonizadores.

Esse evento durou dias, talvez semanas ou meses, ninguém sabe quanto tempo esses sábios ficaram ali para conseguirem fazer algo tão grandioso, verdadeiro, filosófico e místico como eles fizeram. A criação da Joia da Verdade. Era algo fabuloso, era algo incrível, espetacular, complexo, simples, paradoxal. Verdades que se encaravam, se refletiam e se entrelaçavam, sem que uma passasse por cima da outra. Verdades simples o suficiente para que não pudesse ser interpretada de outra forma. A verdade mais pura que aquele sábio, filósofo ou místico, carregava de sua cultura. Verdades, apenas verdades, sem ódio, sem mas, sem porque, sem mais, sem menos, sem amor exacerbado, apenas uma verdade simples e pura, livre de ego, de paixões, de ideologias e de vieses religiosos ou culturais. É verdade que a sua grande maioria representava um povo, uma cultura, uma ideologia, uma religião, mas em sua essência, em sua pureza, mesmo com todas as suas complexidades. Dizem que os sábios discutiram muito no começo, mas entenderam que suas diferenças vinham do ego e das paixões, por isso não conseguiam entender e respeitar a verdade do outro. Quando compreenderam esse problema, criaram a joia mais fabulosa de todas.

A joia foi criada de maneira que a verdade de cada sábio era representada por um espelho místico, um pequeno fragmento da joia, esse espelho deveria estar olhando para todos os outros espelhos, e todos os outros espelhos deveria conseguir olhar para esse espelho, de forma que todas as verdades conseguissem se encarar e ser encaradas ao mesmo tempo. Algumas versões da lenda falam que se um fragmento da verdade, o pedacinho de espelho místico não contivesse uma verdade simples e pura, ele não resistia e se quebrava. Como eles fizeram isso, se por magia ou qualquer outra forma, não se sabe.

No fim, parece que o resultado foi satisfatório, na verdade foi algo magnífico. Eles criaram uma pequena esfera de vidro, uma esfera perfeita, mesmo sendo criada a partir de vários fragmentos e mesmo com a condição de que todos esses fragmentos precisam se encarar e ser encarados ao mesmo tempo. Essa pequena bola de vidro foi passando de mão em mão, e aconteceu algo que nem mesmo eles esperavam, nem mesmo os místicos. A joia ia mudando de cor conforme passava de uma mão para outra, de um dono para outro, e então os sábios chegaram à conclusão que ela era capaz de refletir a aura e a verdade da pessoa que a possuísse, e entenderam o porquê, afinal, ninguém pode ser o dono da verdade sem acrescentar sua própria verdade, ou em outras palavras, todos aqueles que julgam, também serão julgados.

Os sábios criaram então a Joia da Verdade, mas não podiam usa-la, pois, refletir a sua própria verdade não era o propósito da joia. A joia deveria ser usada por alguém que conseguisse, de alguma forma, e eles não sabiam como, fazer com que ela permanecesse transparente, por uma pessoa que aceitasse todas essas verdades sem impor a sua. Eles acreditavam que se ali entre eles não havia essa pessoa, provavelmente não haveria essa pessoa em nenhum outro lugar do mundo. Muito se discutiu sobre o que fazer com a joia, uns queriam destruí-la, outros queriam apenas arremessa-la ao mar para que o destino se encarregasse de faze-la ser encontrada por alguém digno, outros achavam que entre seu povo poderia ter alguém digno de usar a pedra e queriam leva-la consigo.

A discussão durou dias, e quanto mais o tempo passava os sábios se tornavam menos sábios, tudo aquilo que eles criaram, tudo aquilo que aquela joia representava não valia mais de nada. Cada um queria impor sua verdade sobre o que fazer com a pedra, uma verdade não refletia mais a outra e tinha vergonha de ser encarada pelas demais, pois essas verdades eram carregadas de ego e sentimentos.

Não se sabe exatamente quantos dias durou essa discussão e nem se eles tivessem decidido o que fazer com a joia mais rápido eles teriam chance de se salvar. Tudo que a lenda conta é que uma forte tempestade ocorreu em alto mar, devastando todas as centenas de embarcações e levando com ela a Joia da Verdade, quando quem estava com ela gritou: “Levarei a verdade comigo, e nem em mil anos alguém a encontrará”.

Aprendendo a pensar fora da Caixa

Você já pensou fora da caixa hoje?

Você já pensou fora da caixa alguma vez na sua vida?

Eu sei, a pergunta é pesada, soa até ofensiva, mas não precisa responder agora, primeiro eu quero que você entenda o conceito de pensar fora da caixa…

Imagine que você está preso dentro de uma caixa, e dentro dessa caixa tem todas as coisas que você sabe, todas as suas habilidades, todos os seus talentos, todas as suas crenças, seus conceitos, suas paixões, enfim, tudo que compõe a sua vida; essa caixa é composta por todas suas vivências, nem mais, nem menos…

Agora eu quero que você deixe sua caixa de lado e espie por cima das paredes dela, está vendo todas essas outras pessoas presas em suas caixas também? Está vendo aquela menina tocando aquele instrumento que você queria aprender? E aquele cara cozinhando aquele prato delicioso que você tinha dito pra você mesmo que ia tentar fazer um dia? E aquela criança ali, ali mais a frente, eu sei, nessa idade eu também não conseguiria fazer aquilo…Todas essas outras caixas que você consegue enxergar, são as coisas que você sabe que não sabe; são as coisas que você vê em outras pessoas, que você sabe que existe mas ainda não aprendeu…

Guarde esse pensamento por um instante, vamos além…

Suba na parede de sua caixa, fique em pé nela, enxergue o mais longe que você conseguir, está conseguindo ver todas as caixas? É eu sei, é caixa pra caramba, eu também não consigo ver todas, mas elas estão ali, existem infitas caixas, infinitas possibilidades, infitas vivências…Nessas caixas tem todas as coisas que você não sabe que não sabe…Simplesmente porque você não consegue nem enxergar o que tem nelas…

Agora voltando aquele pensamento que a gente tinha guardado, depois de saber que existem essa infinidade de caixas, talvez você esteja se perguntando…Será que minhas crenças estão certas? Não seria melhor eu conhecer as outras e comparar a minha verdade com a verdade de outras pessoas? Será que meus conceitos estão certo? Aliás, existe certo ou errado? Ou em cada caixa existe uma verdade? Por que eu sou tão intolerante com outras pessoas se eu não sei o que tem dentro da caixa delas e elas não sabem o que tem dentro da minha? Não está na hora de eu saber o que tem dentro das outras caixas antes de julgar alguém?

Eii espera um pouco, tem alguém batendo na minha porta…Enquanto isso continua se questionando ai…Já volto, é rápido…Eu prometo…

Pronto…Voltei…Obrigado por esperar…

“Quem era?”…aaah, era um vendedor de TV por assinatura, queria me vender alguns pacotes…Falei pra ele que eu me interessava pelo pacote de esportes, mas que não precisava de todos os canais, ele tentou me empurrar o pacote todo, mas eu insisti e falei pra ele que eu gostei apenas de alguns canais…No fim ele deu o braço a torcer e eu fiquei só com os canais que tinha gostado mesmo…

E você, quantos pacotes completos você deixou entrar por sua porta? Quantas enciclopédias ou coleções você comprou inteira? Quantas ideologias, conceitos, crenças você deixou entrar dentro de sua caixa sendo que você concordava apenas com uma parte delas? Não compre o pacote todo, a vida não é como uma TV por assinatura…Disseque cada informação (e por informação entenda, crenças, paixões, ideologias, conceitos e preconceitos) antes de toma-la como verdade, aliás não tome nada como verdade absoluta…Lembre-se das infinitas caixas existentes e que algo só é verdade pra você até que você encontre uma nova caixa que confronte suas certezas…

Agora sim, agora que você já entendeu o conceito de pensar fora da caixa…Ou pelo menos aprendeu o MEU CONCEITO, pois existem bilhões de conceitos por ai nas outras caixas, é só procurar, você não precisa tomar o meu como verdade (e eu vou repetir isso sempre, vá se acostumando, SE QUESTIONE, NÃO TOME NADA COMO VERDADE ABSOLUTA)…Mas enfim, agora que você tem pelo menos uma outra visão diferente da sua, agora sim chegou a hora de responder a pergunta…E ai, você já pensou fora da caixa hoje?

Texto da Madrugada

Não sei bem o que escrever. Essa é mais uma daquelas noites de insônia, onde a Quimera não quis me dar o ar de seu graça. Ah doce quimera…

CABEÇA DE LEÃO: Cabeça, Leão, Sol. O Rei da Floresta. Aquele que todos temem. Então me diga, porque esse Leão se curva diante de mim? Porque ele não me impõe medo? Porque esse Leão não é capaz de me fazer dormir? aaaahhhh doce Quimera, vc só pode pode com Leões, mas eu sou um Dragão. Um Dragão sedento por Conhecimento, um Dragão Desperto e Vigilante. Minha doce ariana, vc é muito fraca perto do meu capricórnio, meu Bode te bota medo não?

Pelo menos algo de bom, a serpente o anjo caído, tudo bem é caído, mas ainda é divino, ainda pode buscar redenção se rastejando pela Terra.

Já não sei mais o que pensar, três noites sem dormir, vão falar que estou entrando em crise de novo, mas do que sabe a psiquiatria? Você já pediu um exame pra saber a quantidade exata de medicação que você deveria tomar? O modelo médico é uma piada, e a psicologia está caindo no mesmo poço sem fundo do ego.

A solução é o eu cuidar do próprio eu, não sem ajuda, mas com autonomia, buscar conhecer a si mesmo, não com terapia, mas também com terapia, não sem remédio, mas também com remédio QUANDO, E SOMENTE QUANDO, EXTREMAMENTE NECESSÁRIO.

Eu já nem lembro mais como coloca os textos em ordem nesse blog, como coloca por categoria, mas pouco importa, vou apenas escrevendo, um dia alguém faz isso por mim, ou eu mesmo faço, qndo der vontade de reaprender.

Enfim, vou ali escrever umas poesias e já volto, da uma olhada lá depois.

Amor a Dois

—————Refrão———————————-
Sempre fomos e sempre seremos dois

Amor que veio cedo mas que não deixamos pra depois (2x)

Quando você encontra um amor de verdade
Não precisa abrir mão da tua liberdade
Mas cada balada é um teste de fidelidade

Olhar não tira pedaço
Mas me pergunto porque eu faço
Se é em casa que eu tenho uma mulher que me satisfaz

E quando sou eu quem fico em casa
Não rola um pingo de preocupação
Pois sei que ela me guarda no coração

PERGUNTAS FILOSÓFICAS

3 minutos para ler, uma vida toda para refletir.

Você já se perguntou alguma vez…Se deus existe?…Qual o sentido da vida?…De onde viemos?…Ou para onde vamos?

Pois bem, eu passei boa parte da minha vida fazendo essas perguntas e procurando respostas, e encontrei algumas, mas confesso que nem de longe é o que eu esperava…

A resposta para a primeira pergunta…se deus existe…é simples, NÃO IMPORTA…Exato, não importa se deus existe ou não, não é uma entidade no céu (ou seja lá no que você acredite) que deve determinar suas ações…

De onde viemos e para onde vamos?…Eu acredito em evolução, tem uns que acreditam em criação, outros ainda que acreditam que ambas as coisas podem coexistir…independente do que você acredita, eu digo que não vale a pena pautar sua vida tentando buscar essas respostas, a vida foi feita para ser vivida, e isso responde nossa ultima e mais importante pergunta…QUAL O SENTIDO DA VIDA?…O sentido da vida é vivê-la, da maneira mais intensa que você puder viver…Experimente novos caminhos…Conheça novas pessoas, novos lugares…Leia mais, namore mais, viva mais…Viva cada experiência como se fosse única…Pois não importa se existe vida eterna, outras vidas, ou seja lá o que exista depois daqui (se é que existe alguma coisa)…Tudo que importa é que, independente do que exista depois daqui, essa vida vale a pena demais ser vivida…NÃO A DESPERDICE!!!

Clareza vs Confusão

1 minuto para ler, uma vida para refletir.

Você já percebeu que a busca por conhecimento muitas vezes nos deixa confusos? Que quanto mais a gente procura respostas, mais perguntas surgem?…Em outras palavras, você já percebeu que quanto mais clareza buscamos, mais entramos na zona da confusão?…

…Zona da confusão, zona da mudança, anti-zona de conforto, ou seja lá como você queira chamar isso…Enfim, quando nos questionamos, entramos em um estado que não é nada agradável, ao menos no começo…E isso muitas vezes gera medo e insegurança, e aí paramos de pensar, paramos de buscar respostas, nos contentamos com as que temos…NÃO TENHA MEDO DA ZONA DA CONFUSÃO…

…Pense na zona da confusão como um quarto bagunçado, uma hora você se encontra no meio daquela bagunça, e depois de um tempo e alguma dedicação consegue até mesmo organizar a bagunça…E AI É HORA DE PROCURAR OUTRO QUARTO BAGUNÇADO…

…Resumindo, por mais louco que pareça, depois de um tempo se torna confortável estar na zona da confusão o tempo todo…Quando você aprende a andar no meio do caos, isso gera clareza…Portanto, por mais que de medo no começo, jamais deixe de se questionar, SAIA DA ZONA DE CONFORTO!!!

Perguntas que não levam a lugar algum

5 minutos para ler, uma vida para refletir.

Você já se perguntou alguma vez…Se deus existe?…Qual o sentido da vida?…De onde viemos?…Ou para onde vamos?

Pois bem, eu passei boa parte da minha vida fazendo essas perguntas e procurando respostas, e encontrei algumas, mas confesso que nem de longe é o que eu esperava…

A resposta para a primeira pergunta…se deus existe…é simples, NÃO IMPORTA…Exato, não importa se deus existe ou não, não é uma entidade no céu (ou seja lá no que você acredite) que deve determinar suas ações…

De onde viemos e para onde vamos?…Eu acredito em evolução, tem uns que acreditam em criação, outros ainda que acreditam que ambas as coisas podem coexistir…independente do que você acredita, eu digo que não vale a pena pautar sua vida tentando buscar essas respostas, a vida foi feita para ser vivida, e isso responde nossa ultima e mais importante pergunta…QUAL O SENTIDO DA VIDA?…O sentido da vida é vivê-la, da maneira mais intensa que você puder viver…Experimente novos caminhos…Conheça novas pessoas, novos lugares…Leia mais, namore mais, viva mais…Viva cada experiência como se fosse única…Pois não importa se existe vida eterna, outras vidas, ou seja lá o que exista depois daqui (se é que existe alguma coisa)…Tudo que importa é que, independente do que exista depois daqui, essa vida vale a pena demais ser vivida…NÃO A DESPERDICE!!!

Ninguém nasce Psicopata (Parte 1)

“Verme maldito, acha que ninguém vê o que você faz? Acha que está acima da lei? ” “Droga, onde ficam os quartos? Dane-se, eu vou te encontrar mais cedo ou mais tarde. ” “Espero que seja mais cedo, pois já passou da sua hora, a sociedade não merece conviver com um sujeito como você. ”

Foi com esses pensamentos, uma faca e uma lanterna na mão que o jovem Dean Dahmer subiu as escadas rumo ao quarto do policial Jim Callaham. Após subir 3 degraus, Dean vê um vulto passando pela janela no fim da escada.

“O que foi aquilo? “

O futuro serial-killer aponta a lanterna para a janela assustado.

“É só o vulto de uma árvore estúpida. ” “Por que você está com tanto medo Dean? Eu sei que é nossa primeira vez, mas não somos nós que temos que temer alguma coisa. A sociedade precisa de nós, precisamos ser a verdadeira justiça. Uma justiça que funciona, que puna quem realmente merece. ”

O jovem psicopata continua subindo, suando, pensando, hesitando, ponderando, mas decidido. Como se já não bastasse o escuro, a solidão ou a companhia da própria respiração; ainda havia o silêncio da noite, silêncio que amedrontava o pequeno “justiceiro”, silêncio que foi multiplicado por mil quando foi quebrado.

“Calma Dahmer, calma. São só cachorros latindo lá fora. ” “Não, espera. Acho que alguém acordou. “ “Droga, preciso me esconder. ” “É só um garoto, vamos menino, vá dormir, não é hora de criança estar acordada. ”

Por sorte a criança não viu nada, foi só mais uma noite normal onde os filhos levantam para ir dormir na cama dos pais. Por azar a criança fez Dean hesitar, quando ele perdeu seu pai ele tinha mais ou menos a mesma idade; e agora estava ele ali, prestes a deixar um ser indefeso na mesma situação que o deixaram a alguns anos atrás…

Era verão, fazia 6 meses que o pequeno Dean não via seu pai.

– Acorde Dean, me ajude a preparar o café da manhã para o papai.

– Omelete com bacon?? Será que ainda é o favorito dele??

Antes que sua mãe pudesse responder houve uma batida na porta da frente e o garoto desceu as escadas como uma flecha. Abriu a porta e pulou nos braços da pessoa que ele mais admirava na vida.

– Papai, você chegou mais cedo, o café ainda não está pronto.

– Não tem problema Dean, olha o que eu trouxe para a gente?

Dahmer, o pai, entregou um pacote de rosquinhas para seu filho e foi em direção a sua amada que o esperava no início das escadas, apenas observando com um sorriso maternal aquela cena entre pai e filho.

“Eu sei garoto, eu sei. “ “Você tem uma bela família, uma bela casa e com certeza não merece isso. ” “…, mas eu também não merecia, nem meu pai, nem mesmo os traficantes menores de idade que o lixo do seu pai matou. ”

Foi com essa mistura de sentimentos que Dean foi até o quarto de Callaham, observou o policial, a mulher e a criança no meio dos dois; em seguida deu meia volta e desceu as escadas, decidido.

“É impossível limpar a sociedade sem dor, sem sangue, apenas faça o que você veio fazer. ”

Ainda atordoado com o turbilhão de pensamentos, Dahmer esbarrou na mesinha de centro e derrubou o vaso de flor no chão.

– Quem está aí? – Disse uma voz grave e firme – eu estou armado, é melhor dar o fora, você escolheu a casa errada para assaltar essa noite amigo.

O futuro assassino correu para cozinha e se escondeu no mesmo instante em que ouviu gritos, choro e passos no andar de cima. Dean percebeu que estavam todos nervosos, assustados, e que ele estava sendo tão idiota quanto suas vítimas ao deixar se dominar por esses sentimentos.

– Vamos, quem está aí? – Perguntou Callaham enquanto entrava na cozinha com arma em punho, para averiguar o último cômodo da casa.

– Fique tranquila querida, se tinha alguém aqui, ele já se foi – disse o policial ao pé das escadas para sua esposa que aguardava no andar de cima aflita e com seu filho nos braços.

E essas foram as últimas palavras de Jim, que foi golpeado pelas costas de forma covarde por um vingativo Dean que pela primeira vez na vida sentiu o doce sabor de fazer justiça com as próprias mãos. O Serial-Killer torce a faca e se certifica de que fez o serviço bem feito. Após o sangue escorrer por suas mãos e uma mulher observá-lo totalmente paralisada ele tinha certeza, então larga o corpo no chão, tira um jornal e um bilhete de dentro da blusa e deposita em cima da vítima.

Lentamente e com os olhos fixos na mulher e na criança, Dean se dirige a janela e então deixa a casa do policial para trás junto com sua humanidade.

– Mamãe porque fizeram isso com o papai?

Finalmente Linda Callaham conseguiu se mexer e deixando seu filho sem resposta desceu rapidamente as escadas em direção ao corpo do marido para voltar a chorar ao ler a seguinte manchete no jornal deixado por Dean.

“POLICIAL ACUSADO DE TRÁFICO É AFASTADO DO CARGO APÓS TORTURAR ATÉ A MORTE 3 MENORES, TAMBÉM SUSPEITOS DE TRÁFICO. ”

Ainda soluçando e agora com seu filho ao seu lado pegou o bilhete que havia caído de dentro do jornal e leu:

“A SOCIEDADE AINDA PODE SER MUDA, MAS JÁMAIS FOI CEGA…HIPÓCRITAS NÃO VIVERÃO. ”

Era verão, fazia 6 meses que o pequeno Dean não via seu pai.

– Acorde Dean, me ajude a preparar o café da manhã para o papai.

– Omelete com bacon?? Será que ainda é o favorito dele??

Antes que sua mãe pudesse responder houve uma batida na porta da frente e o garoto desceu as escadas como uma flecha. Abriu a porta e pulou nos braços da pessoa que ele mais admirava na vida.

– Papai, você chegou mais cedo, o café ainda não está pronto.

– Não tem problema Dean, olha o que eu trouxe para a gente?

Dahmer, o pai, entregou um pacote de rosquinhas para seu filho e foi em direção a sua amada que o esperava no início das escadas, apenas observando com um sorriso maternal aquela cena entre pai e filho.

Enquanto comia sua segunda rosquinha, Dean observava seus pais se beijando, se abraçando e matando a saudade um do outro, então seu pai foi se transformando em uma fumaça negra e densa para depois dar lugar ao seu padrasto que se envolvia nos braços de sua mãe, e Dean foi da nostalgia ao ódio em segundos.

Estava chovendo, estava escuro, e não havia ninguém na rua àquela hora que pudesse vê-lo chorar, correr, tentar limpar sem sucesso o sangue em suas mãos, correr, lembrar dos seus pais, correr, lembrar do seu padrasto, desmaiar.

Não durou nem 5 minutos, após cometer um assassinato ninguém pode se dar ao luxo de desmaiar, ainda mais no meio da rua, ainda mais perto do local do crime, e Dean sabia disso, ou foi seu subconsciente que o fez acordar, que o fez recuperar a consciência. De uma forma ou de outra o jovem voltou a correr e correu até sua casa, onde se limpou, queimou a roupa e fez todos os procedimentos que lembrava daquela conversa que teve com seu pai sobre esconder a cena de um crime. É claro que ele cometeu muitos erros, e que havia deixado muitas provas na casa do policial, e ele sabia disso, e isso o preocupava. Preocupação que o fez passar a noite em claro e ser flagrado por sua mãe fazendo suas pesquisas no computador:

“EX-MILITAR É BRUTALMENTE ASSASSINADO APÓS SE ENVOLVER EM BRIGA COM POLÍCIAIS NO BAR BOOGERMAN. ”

– Você não consegue esquece-lo, não é?

– Você consegue?

– Seu pai não era esse bom moço que você pensa Dean, ele se envolveu com as pessoas erradas, comprou briga com gente que não deveria.

– Hum.

– Desculpe filho, eu não deveria estar falando isso. Suas lembranças são melhores do que as minhas, prefiro que fique com elas.

– Eu só queria saber quem, e porquê.

– Já fazem 15 anos filho, e até hoje não temos uma resposta.

– Foi ele não foi?

Emily Dahmer dá as costas para seu filho, dando por encerrada a discussão.

– O jantar está na mesa filho, esqueça essa conversa e venha comer.